Batendo perna!

Batendo perna!
E arruma mala/desfaz mala/arruma mala/desfaz mala...

Blog destinado a tecer comentários sobre locais, fora da residência habitual, conhecidos pelo autor em suas viagens, a serviço e a passeio, citando as principais atrações e belezas de cada cidade, bem como os elos que o prenderam a algumas.

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

viagens-madeira-comentários(Cruzeiros maritimos e fluviais)

Fechando este tema"viagens" um breve relato sobre o passeio mais lindo,rico e barato,confortável que existe:um cruzeiro em um navio próprio,um navio de cruzeiro.Tive ocasião de fazer mais de vinte,sendo dois transatlânticos,um de ida para a Europa e outro de volta.Os demais foram para Buenos Aires,Punta Del Este,a nível de exterior,por quatro vezes,e nacionais passando por vários portos turisticos,como,ao sul,Imbituba,Itajaí,Santos,Rio de Janeiro,Angra dos Reis,Cabo Frio,Buzios,ao Nordeste,Ilhéus,Salvador,Maceió,Recife,Natal,Fortaleza,Fernando de Noronha(quatro vezes) e ao Norte,Belem,Manaus(a ida/volta de Belem para Manaus pelo rio Amazonas é um espetáculo inesquecível),todos portos de visitação nos cruzeiros.Navios de alto luxo,de uma limpeza e organização perfeitas,com shows espetaculares,de nível internacional, alimentação de qualidade e direto,desde a madrugada bem cedo,para os madrugadores,até a madrugada da noite para aqueles que ficam no cassino jogando ou nas boites ou barzinhos dançando ou bebericando e ouvindo música,de todo o tipo(normalmente têm três/quatro bares musicais,com tipos variados de música).De dia piscinas e banheiras jacuzzi de todo tamanho e tipo,animadores,com festas e música,o tempo todo,fitness,sauna,salão de beleza,biblioteca,internet,lojas de artigos fashion,passeios guiados nos portos de escala,enfim não falta nada para uma diversão variada e continuada,que pode não ser cara ou o ser,dependendo dos gostos e do bolso do passageiro,pois você só paga pelos extras de bebida e algo de gosto pessoal.Por que essa paixão pelos cruzeiros?Basicamente pelo conforto,por ter tudo a mão,próximo,por você ter mil e um cantos para ficar,movimentados ou silenciosos,com muita gente ou só,por quando sentir sono ou vontade de se isolar estar a cinquenta metros de seu apto,sua cabine.É um hotel de cinco estrelas,que te oferece tudo,sem que você tenha de se incomodar,de mudar de quarto,pois seu apto vai junto com você em todos os portos,em todos os passeios.O atendimento é de primeiríssima,pois só continuam no navio trabalhando os servidores do mesmo que são bem avaliados ao término de cada viagem.Também fiz passeios especificos no rio Amazonas e na Antartida,em navios de luxo,mas menores apropriados para navegação até em Igarapés e em contato com blocos de gelo,mas que nem por isso foram menos confortáveis.Se você quiser saber o que é mordomia(e aproveite o dolar quando estiver baixo e pagando em prestações fixas,de até nove vezes,sem juros)escolha um cruzeiro,de sete dias,que é o ideal(salvo os transatlanticos que são de até 18 dias,dependendo dos portos de embarque e desembarque)e aproveite a vida.São melhores que qualquer resort e mais baratos,pois no resort você fica só naquele espaço e nos cruzeiros você ainda conhece outros locais.Marcante,diferente, inesquecível é um cruzeiro.Roteiro?Todos são muito bons e o gostoso é estar a bordo.Enjôo?A bordo existe medicamento se você enjoa e na direção do Nordeste não balança praticamente nada.Na direção de Buenos Aires,na costa de Santa Catarina balança bem,mas suportável.Idem na travessia transatlantica.As companhias que oferecem os cruzeiros são praticamente do mesmo nível.É questão apenas de simpatia.O tamanho das mesmas também é relativo e muitas vezes uma empresa menor oferece melhores condições e um tratamento até melhor.Já viajei em quase todas e não tenho reclamação de nenhuma.A Costa Cruzeiros,italiana é a mais antiga e maior,tem ótimos e modernos navios e roteiros,saindo,a maior parte do Rio(aliás algo que acaba dando uma encarecida é o avião até o local de embarque).A CVC,brasileira,com navios fretados,tem muito a favor ser"all included",ou seja,tudo incluído que você consumir a bordo(a única),o que para os beberrões é ponto a favor,mas que tem contra os seus navios saindo de Santos e aí tem aquela viagenzinha de São Paulo a Santos,pela Imigrantes,mas também é muito boa.A MSC Cruzeiros,também italiana e com navios grandes e modernos é a grande rival da Costa.Bem,eu prefiro navios menores,de seiscentos/oitocentos passageiros,pois o atendimento tende a ser melhor,mais personalizado.Hoje temos navios com dois mil passageiros e gente se esbarrando,apesar de serem gigantescos.Estas são as principais e pelas quais eu falo.Na Antartida faz apenas o cruzeiro a Terra Australis,com navios apropriados e muito confortáveis,saindo do Chile(Puerto Varas) ou da argentina(Ushuaia) e passeios gelados muito maravilhosos.Especificamente,na Amazonia,o Grand Amazon,da rede hoteleira espanhola Ibero Star,um navio hotel sensacional,nuito confortável e com tudo a bordo também.Cruzeiro maritimo/fluvial,um ceu de estrelas de tão gostoso,confortável que é.Madeira

viagens-madeira-comentários(PORTUGAL)


Lisboa


PORTUGAL: com todas as letras maiúsculas... Suspeitamente, pelas origens, por ter lá morado um ano, por ter ido lá mais de vinte vezes, por ter parentes e amigos especiais lá, por causa da língua, da comida, dos costumes, da história comum, o fato é que Portugal é muito querido, e se houvesse de minha parte, em algum momento, vontade de morar em outro país, a eleita e única seria a Pátria-Mãe. Sempre de carro alugado e indo a novas paragens, iniciando por Lisboa, a cidade das sete colinas, linda, graciosa, cosmopolita, de praias maravilhosas, cidades balneárias alegres e organizadas como Cascais, com um centro histórico na praça do Rocio, um passeio em bondinhos turísticos pelas suas colinas (uma parada no Castelo de São Jorge), restaurantes de cansar de comer delícias (no centro, um almoço no João do Grão) e uma noite em uma casa de fados na Alfama ou na Mouraria. Depois, descendo para o Alentejo e o verânico Algarve, com um tratamento em todo o interior de carinho, com cidades de um passado conservado, como Évora em sua cidadela, e praias dominadas no verão pelos nórdicos, como Albufeira no Algarve. Voltando, encostadas em Lisboa, Sintra e seus castelos, Queluz e Mafra e seus palácios, Caldas da Rainha, balneário, Óbidos, dentro de muralhas medievais, diferente de qualquer outra cidade no mundo, Fátima, modelo de fé grandiosa, sempre coalhada de histórias de milagres, com seus romeiros pagando suas promessas.


Mais Lisboa...


A seguir Leiria, faceira, e Coimbra, cidade universitária, plena de cultura, com seus acadêmicos e suas capas pretas e muita música. Mais acima, a cidade sinônimo de trabalho, O Porto, com suas caves; em frente, em Vila Nova de Gaia, o rio Douro a banhá-las, com um passeio no mesmo em um barco barroso (antigo meio de se escoar a produção vinícola, hoje só turístico) e uma vida pujante e bem específica de uma região menos cosmopolita. À frente o Minho, com duas cidades com belas histórias, Braga e Guimarães, e enfim, bem lá em cima, defendendo Portugal, Trás-os-Montes, montanhosa, terra de meu pai, onde sempre fico, terra de pastores, agricultores, grande produtora de azeite e castanhas, algo muito vendido no Brasil e de lá oriundo pelas características geográficas de frio e alturas.


Porto


Povo amigo, trabalhador, inteligente e muito, pois foram os únicos colonizadores que mantiveram a unidade da terra colonizada, não massacraram os indígenas e se miscigenaram com os nativos e os negros, mesmo antes da abolição. Culinária, hospedagem à moda de uma casa portuguêsa com certeza, farta e amiga. Música e dança de entrega, de bem querer, religiosidade fortíssima, totalmente católica, uma história em cada esquina, museus muito bem montados e de todo o tipo de assunto. Enfim, para mim estar em Portugal é estar em casa, com muito amor e atenção. Portugal é muito mais que Cinco Estrelas, é um ceu estrelado. Madeira


Chaves, Trás-os-Montes

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

viagens-madeira-comentários(A Europa)


Berna


A Europa, pelo menos para mim é, após o Brasil, o lugar mais fascinante de se conhecer, passear. O porque é ser a base histórica de nossa cultura, em especial, é óbvio, os países de origem latina. Lá estive, em alguns países várias vezes, com dominância nos latinos, pois afinal há a língua, mais fácil de ser entendida, a alimentação, nossa conhecida, e os costumes parecidos, todos atrativos fortes. Fora estes conheci a Áustria, baseado em Viena, cidade das valsas, onde vi espetáculos de valsas vienenses lindas, e as cidades de Salzburgo, Graz e Innsbruck, toda a região do Tirol que nos deu, aqui no Espírito Santo, tantos imigrantes. A Áustria é como sua irmã gêmea, a Alemanha, onde estive apenas em Frankfurt, sumamente organizada, rodando redondinha em tudo, horários, respeito aos direitos dos outros, enfim no todo essencial. A Suiça, desde Berna, capital, aos quatro cantões nos mostra um país multifacetado, conforme a cultura de cada um deles. A organização alemã(Berna) e a alegria/esculhambação italiana ficam claras em um simples passeio pelos lagos suiços, onde se passa por esses dois cantões. Zurich, Lucern, Lugano, Bellinzona, Lausanne, Genebra, todas lindas e especiais como o país. Uma passada pelos pequenos República de San Marino, encravada na Itália, Liechtenstein, um principado entre a Suiça e a Áustria, Luxemburgo, entre a Bélgica e a Alemanha, Andorra, entre a França e a Espanha, sob soberania dos dois, todos no centro europeu, montanhosos e atrações turísticas face ao seu diminuto tamanho e ao desconhecimento geográfico que se tem deles.


Praga


A República Tcheca tem em sua capital, Praga, uma das cidades mais lindas da Europa Central, denominada, com justiça, a "Paris do Leste", e que é imperdível. A Eslováquia, capital Bratislava, resultado do desmembramento da antiga Tchecoeslováquia e a Hungria, capital Budapeste, cidade dividida pelo rio Danúbio em duas, Buda (mais antiga) e Peste (mais moderna), que juntas formam a capital magiar, que é linda e com muita história dos grandes líderes bárbaros, que de lá se originaram ou lá se estabeleceram após suas incursões, como Átila, rei dos Hunos. Os Países Baixos, como é chamada a Holanda, que tem Amsterdam, a verdadeira capital e principal cidade do país, é sui-generis tanto nos costumes quanto geograficamente. Com mais de em quarto de suas terras abaixo do nível do mar, é baseada em um complexo sistema de diques (dam, em holandês, daí tudo lá ter dam no final dos nomes das localidades), muitos cataventos, para captar energia eólica e que substituem os moinhos de vento, hoje apenas atrações turísticas, com restaurantes ou lojas de artesanato funcionando neles, é diferente de qualquer outro lugar no mundo. Outros costumes interessantes são as casas-barco, ancoradas nos rios que a cortam, que são residências, os bares liberados para o uso de drogas, (lá liberado mas controlado, com os viciados das drogas pesadas identificados e recebendo-as com receituário nas farmácias governamentais), normalmente indicados por terem nas janelas luzes vermelhas, a grande produção de jóias e o famoso "bairro rojo" (bairro vermelho), onde a prostituição é exercida com controle do Estado, ou seja, acompanhamento médico e pagamento de impostos. As mulheres ficam se expondo em pequenas saletas envidraçadas, viradas para a rua, e o cliente, encantando-se com o produto, identifica a casa pela campainha e pelo interfone negocia o acesso e o preço; tudo acertado, a profissional fecha a cortina da vitrine e vai ao trabalho. Outra marca são as bicicletas em número incomensurável, milhares e milhares nas horas do rush, quase, em se comparando, não existindo no centro das cidades os carros.


Amsterdam


Roterdam, um dos maiores portos do mundo, Haia, capital administrativa e Utrecht, onde foi assinadao o famoso tratado de paz, local de uma das capitulações de Napoleão, são lugares para se visitar. A vizinha Bélgica é outro país europeu multifacetado, com três línguas oficiais, francês, alemão e flamengo. Bruxelas, capital, é muito bonita e agradável, com excelente culinária. Bruges, uma cidadezinha próxima, é das mais lindas que conheci, pois mantém a estrutura de suas origens, parecendo uma cidade da idade média, pacata, agradável, histórica. Lá almocei em um restaurante construído no ano trezentos e pouco. Gent, Antuérpia, principal porto, foram visitadas e valeu a pena. A França, Itália e Espanha já nos remetem a nossos costumes, já se falando alto, havendo um brilho diferente no olhar, mulheres mais de nosso tipo, culinária conhecida, apenas com muitas e muitas atrações históricas, na arquitetura e na pintura, com construções e museus maravilhosos. Nelas estive dezenas de vezes e cada vez mais e mais coisas conheci, e por elas me apaixonei.


Paris


Paris é indescritível, só indo lá. Impossível dizer o que é mais bonito, mais indelével: um passeio pelo rio Sena, no bateau mouche? Subir a torre Eiffel? Visitar o Louvre? Subir o Arco do Triunfo? Passear nos Campos Elíseos? Assistir um show noturno no Moulin Rouge ou em qualquer outro, de qualquer nível? Passear em Montmartre? Como diz a propaganda, isso não tem preço. E o interior? Cada cidade mais bela e típica, mas a Coté d´Azur não dá pra descrever. Nice, Mônaco (principado encravado ali), Saint-Tropez, que águas lindas (já as praias...), que ar especial, cheias de gente rica e bonita, são um desbunde total. À frente o porto de Marselha, Nimes e Montpellier. Na outra direção a bota italiana. PQP!, a costa amalfitana, não dá também pra descrever: um passeio de barco na baia de Salerno, uma entrada no Grutta Azzuri, uma subida a Capri e a Anacapri, isso tudo não tem preço. Nápoles, febril, e uma passada por Pompéia pra ver suas ruínas e emocionar-se, e depois Roma, cidade eterna, com o Vaticano gigantesco, são monumentos impressionantes e com sorte estar lá, como estive, em um dia de benção papal, inesquecível. Pisa, com a inefável foto, fingindo que está segurando a torre inclinada; Assis, com a história católica de São Francisco e Santa Clara (irmão sol e irmã lua) e sua bela catedral; Florença, maravilha arquitetônica, capital das artes na Itália; Milão, capital industrial; Gênova, principal porto do Mediterrâneo; Pádua, onde Santo Antônio de Lisboa fez sua carreira santa, e principalmente Veneza - não existe nada similar no planeta, pois lá tudo respira amor, romantismo, alegria de estar em um local único, diferenciado, com um passeio de gôndola e um cantor italiano cantando o amor.



A Espanha, fechando o circuito latino (Portugal será à parte), também é empolgante. Madri é uma loucura de movimentação, salvo, como em toda ela, o horário da "siesta", quando fecham tudo e vão para a soneca de depois do almoço. Em compensação, depois o comércio vai até as dez/onze horas da noite. Shows flamengos lindos, comida maravilhosa, lanches com jamon (presunto cru) de estrunchar, passeios próximos espetaculares, como El Escorial e a cidade medieval de Toledo, maravilha antiga conservada. O interior espanhol, com a diversificação étnica existente, é sensacional. Barcelona, modernizada para as Olímpíadas, mediterrânea, muito movimentada; Zaragoza, Valência, Múrcia, Almeria, Málaga (acesso à travessia do estreito de Gibraltar), Sevilha, já no Atlântico, Granada, Córdoba, Badajoz, em todas estive e encantei-me com suas construções históricas e seus costumes mais de uma vez, pois para os países de origem comum, latina, oriento a tirar a carteira de permissão internacional de condução de veículos e fazer todo o interior de carro alugado, como fiz várias vezes, pois o interior é muito mais rico de belezas e diferente das capitais. Para encerrar a Europa, estive em Londres, fria, metódica, organizada, cinzenta, tradicionalista, algo especial pra se ver, mas que, pelo menos a mim, não seduziu nas duas vezes que lá estive. Estes são os locais que visitei, alguns várias vezes, Cinco Estrelas, em especial os que são originariamente latinos. Madeira


Toledo

sábado, 20 de setembro de 2008

viagens-madeira-comentários(A Ásia)


Bangkok


Continente diferente, muito diferente, com uma multidiversificação de raças e costumes impressionantes. Vamos ao que visitei e analisei. De início o Japão, onde fiquei cerca de quinze dias: Tóquio, megalópole, com ordem, trânsito aparentemente bagunçado para nós, pois a mão de direção é inglesa, ou seja, pelo lado contrário ao do resto do mundo. O japonês é muito sério nos negócios, cumpridor de horários, respeitador de compromissos. Hotéis maravilhosos, suntuosos, restaurantes cosmoplitas, costumes ocidentais absorvidos, mas com a manutenção dos deles. Tem uma avenida que é a mais movimentada do mundo e a mais feérica, que é a Guinza. No interior estive em Kioto, onde foi o congresso da Interpol, uma cidade moderna e de muita atividade comercial e industrial, Nara (com um famoso parque, onde animais dóceis passeiam junto às pessoas) e Osaka, mais tranqüilas, e conheci as famosas Hiroshima e Nagasaki, que ainda guardam, como libelos, marcas, hoje históricas, dos bombardeios americanos. Um dos costumes que encontrei foi o dos banhos de piscina coletivos, onde todos banham-se nus, dos avós aos netinhos, sem quaisquer constrangimentos. Os templos, denominados pagodes, e os Budas gigantescos são espetáculos a parte. O tal de trem-bala é espetacular, rápido e silencioso. A Tailândia é linda, diferente, com rios que servem de escoamento para a produção rural deles, e que desembocam em verdadeiros mercados aquáticos ao ar livre. Muito musicais, com belos shows e espetáculos com animais, em especial com elefantes domados. Bangkok é muito bonita e moderna, e a tailandesa dessa região é a mais bonita mulher, a única que não é uma tábua. A seguir, a India. Nova Déli e Agra são modernas e já totalmente diferentes em tudo das anteriores, desde os tipos físicos aos costumes. A quantidade de animais sagrados e respeitados por eles é incrível, em especial vacas e macacos estão por toda parte e ninguém se preocupa ou os assusta, pelo contrário, espera-os passar e fazer o que quiserem. O Taj-Majal é lindo. O Paquistão já é bem muçulmano, tanto fisicamente como na forma de pensar e agir. Karachi é uma cidade normal, sem maiores atrativos. Muito religiosos, nos dão sempre, pelo rigor do Islã, uma aparência de atraso. Líbano, Beirute, onde estive antes de ser destruída, era pelo desenvolvimento denominada a París do Oriente, cidade de muita atividade comercial, vocação deles, como se não fossem descendentes dos primeiros grandes comerciantes do mundo, os fenícios. Com forte lembrança francesa, utilizam inclusive muito o francês nas comunicações e são na maioria católicos, no que se refere à religião. A Síria, Damasco, capital, já bem muçulmana e radical, é uma cidade típica do Islã, e entre as duas, Beirute e Damasco, temos o vale de Balbek, com ruínas antigas e um espetáculo histórico lindo, de danças bem regionais, inclusive a dos sete véus. Isto é o que conheço da Ásia, Cinco Estrelas, infelizmente mergulhada em conflitos étnicos complicados e eternos. Madeira


Beirute

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

viagens-madeira-comentários(A África)


Marrocos


O denominado continente negro teve minha visita em momentos diferentes. Da primeira vez estive de passagem com meus pais, em Dakar, capital do Senegal, e em outra em Monróvia, capital da Libéria. Essa África Negra nas capitais tem, apesar das características regionais, cidades desenvolvidas, com belos edifícios, nada que se pense de locais selvagens ou atrasados, o que, como no nosso nordeste, só existe no interior, nunca nas capitais. O que estranhamos são os costumes locais, das roupas exóticas, ainda usadas por muitos, à alimentação, mas principalmente as músicas e danças e o alarido, pois falam muito alto e ao mesmo tempo. Já a África muçulmana conheci muito bem porque passei quinze dias varrendo Marrocos, em uma excursão muito bem organizada por uma empresa espanhola, a Juliá Tours, e é algo sensacional, lindo, diferente, apaixonante, com suas cidades antigas dentro de grandes muralhas, algumas com casas construídas dentro de verdadeiros buracos, e figuras típicas só encontradas lá, como os vendedores de água e os encantadores de serpentes, da naja, única que se presta a tanto. Os tocadores de burricos carregados de tralhas e os vendedores também são marcantes. Imaginem que lá é proibida a compra de qualquer coisa sem haver uma barganha demorada, com preços distantes, até as duas partes, vendedor e comprador, chegarem ao meio, a um preço comum, isto tudo sentados no chão em um tapete, e tomando um chá local ruim paca. Se você tentar aceitar o preço dito da compra o vendedor se sente ofendido e vai embora para o interior da loja, não te vende mais nada. É tão diferenciado de nós que só é permitido você fazer turismo naquelas regíões com guia local. Outro fato marcante foi a visita aos locais onde defumam o couro dos camelos e de outros animais regionais, pois ainda o fazem em locais milenares, ao ar livre, com o auxílio da natureza e um fedor imenso, incrível, que obriga todos que vão conhecer esses locais a receber e usar, colados ao nariz, molhos de hortelã.Lá tive a ocasião de ver e depois de participar de uma dança do ventre,pois após,como bom turista fui tirado para dançar por uma bailarina e ela inclusive fez me deitar no tapete onde dançava e deitou em cima,para gaudio de Terezinha,que me gozou muito,principalmente pelos pés rachados dela.Também marcante é a religiosidade deles, com orações a cada seis horas a partir das seis horas da manhã, ou seja, ao clarear o dia, ao meio-dia e às seis horas da tarde, quando todos têm de se virar para Meca, prostrando-se e orando aos gritos, aos lamentos, mas antes tendo de lavar as extremidades do corpo, pés e mãos. Estejam onde estiverem, fazendo o que quer que seja, todo mundo tem de fazê-lo e nós, estrangeiros, ficamos quietos, em posição respeitosa. Fomos e voltamos ao Marrocos atravessando o Estreito de Gibraltar em uma balsa imensa, carregada de gente, animais, carros, caminhões e ônibus, já em uma balbúrdia terrível mas com uma vista linda, que incluiu a visão da terrível penitenciária de Alcatraz. Marrocos é o centro mais adiantado do mundo em cirurgia plástica, e em especial na troca de sexo, com cirurgiões locais e europeus, em especial franceses, que lá estiveram como colonizadores e deixaram várias heranças culturais, entre tantas a língua, que lá é falada além dos dialetos locais. Lá estivemos sempre hospedados em hotéis de alto luxo; Fez, Tanger, Rabat, cidades mais tradicionais, e nas cosmopolitas Casablanca, onde conhecemos os locais onde foi filmado "Casablanca" com Bogart e Ingrid Bergman, incluindo o bar e o piano imortalizados no filme, e Marrakech, chegando a Agadir, onde vimos os beduínos e suas caravanas (não vimos o sheique de Agadir...). Aliás, os beduínos, nômades que residem no deserto do Saara, usam aqueles turbantes imensos na cabeça por serem os mesmos a proteção para o sol, e para o frio do deserto à noite, quando cobrem-se com eles, e principalmente como caixão, pois quando morrem são enrolados neles e assim enterrados. Marrocos foi um show de conhecimento e de cultura, e é um país muito organizado e que roda muito bem. Ao lado da África estive em cruzeiros marítimos em dois conjuntos de ilhas, muito belos, um de domínio português, a ilha da Madeira e Funchal, e outro espanhol, as Ilhas Canárias. A África, dentro do que conheci, é Cinco Estrelas, em especial o Marrocos. Madeira


Marrocos novamente

terça-feira, 16 de setembro de 2008

viagens-madeira-comentários(o Canadá)


Chateau Frontenac, Quebec


O Canadá, onde estive com Terezinha e o Caio (e ele pode complementar com seus comentários o que vou escrever) é um país impressionante, que até 2004 foi no mundo aquele com o melhor IDH; é bem diferenciado, como os USA, por ter regiões voltadas para o Atlântico e para o Pacífico, e pelas colonizações inglesa e francesa, nele bem separadas, inclusive com estas últimas possuindo o sonho separatista. País adiantadíssimo, com elevado número de imigrantes, todos integrados ao modo de vida canadense, baseado em muito respeito e trabalho e de uma honestidade marcante. Conhecemos o lado leste, entrando por Toronto, uma pequena Nova Iorque, língua inglesa, cosmopolita, de grandes avenidas, à beira do lago Ontário, que serve de fronteira com os USA e tem Nyagara Falls, que quer disputar com a nossa Foz do Iguaçu o título de maior queda de água do mundo - mas não dá nem pra saída, sem patriotismo. Depois, durante cerca de dez dias, rodamos o lado francês, passando antes e nos hospedando em Ottawa; Montreal e Quebec, como as outras que visitamos, são limpas, organizadas e, face ao frio na região, que tem temperaturas que podem chegar a 40 graus abaixo de zero, possui sensacionais ruas subterrâneas, apenas para pedestres e pequenas viaturas elétricas de prestação de serviços públicos; enfim, toda uma cidade pulsando abaixo do asfalto: restaurantes, lojas e até parque de diversões com temperatura normal. Interessante é que tudo que existe à flor da terra se comunica com essas ruas abaixo, que têm saídas em todas as lojas para lá, para pontos de ônibus e táxi, uma ligação perfeita entre o nível das ruas e as ruas subterrâneas. No aspecto de cidadadania, de atendimento ao cidadão, de organização urbana, não conheci nada parecido com o Canadá. Tudo funciona e bem, e com muito respeito às pesssoas. O Canadá é Cinco Estrelas - mesmo. Madeira


Toronto

viagens-madeira-comentários(Os USA)



Pela América Central passei muito rapidamente, o tempo de uma conexão por Panamá City e México City. Nesta pude observar apenas um povo bonachão, alegre, festeiro, musical, lento (os baianos locais) e uma cidade de arquitetura de idéia da Europa Medieval, fruto da ocupação espanhola. Já os USA, onde morei por quatro meses, três em Washington e um em New York, ocasião em que nos finais de semana rodava em volta, é um gigante organizado, montado para ser líder mundial por muitos e muitos anos. Washington é a própria cidade-capital, com tudo pronto e quadradinho, voltada para dirigir o país. New York é cosmopolita, uma metrópole impressionante, dona de restaurantes e hotéis excelentes, de altíssimo nível, onde tudo se encontra e nada falta. Brasileiros lá são como moscas, em todo lugar você encontra, e sempre na área de prestação de serviços. À noite, a Broadway, o Radio City, o centro da Big Apple é uma vida noturna só, movimentada, com todos os espetáculos teatrais da atualidade em lançamento. Na ocasião tive oportunidade de ir a Flórida, Tampa Bay e Miami, onde estive outras vezes, hospedando-me sempre em Miami Beach e freqüentando a Disneyworld, o maior e o melhor parque de diversões do universo. Miami é um cadinho de étnico, onde um espanhol misturado é falado, sendo que em alguns bairros parece, até pela bagunça, que se está em um país da América Latina. De outra feita estive em Atlanta/Georgia, maior produtora do mundo de amendoim, terra do ex-presidente Jimmy Carter, sede da Coca-Cola e de outras grandes empresas, e que por isso tem o aeroporto com maior número de vôos do planeta. Na costa oeste, na Califórnia, estive em San Francisco, terra do jazz e do soul, com grandes avenidas de subidas e descidas e uns bondinhos lindos; em Los Angeles, monumental, fui à primeira Disney construída, a Disneyland, com um estacionamento de quinze mil carros só para os funcionários; à Long Beach, onde se realizavam os grandiosos concursos de Miss Universo na década de sessenta, uma cidade praiana, de praias bem feínhas; e ao máximo dos máximos, Hollywood, onde hospedei-me e visitei os grandes estúdios cinematográficos, a calçada da fama e Bervely Hills. Resumindo: os Estados Unidos são extremamente diversificados, face aos vários povos e religiões que lá estiveram e os desenvolveram, com regiões, com isto, de costumes diferentes, musicalidade diferenciada, climas opostos, idéias políticas contrapostas, coalhado de imigrantes, grande parte irregular. Impressionam, marcam, fazem com que após os entendermos - e isso só morando lá e conversando muito com eles - passemos a admirá-los e respeitá-los, até invejando-os pela unidade que tem, apesar de multifacetados culturalmente. Respeitam totalmente o direito das pessoas, de qualquer origem, até o momento em que as leis sejam desrespeitadas, quando então impõem com severidade a força do Estado. São até bem arrogantes, nariz em pé, mas se andares na linha, dentro dos padrões deles, não haverá qualquer problema. Não suporto a alimentação deles, adocicada, cheia de molhos, mas o senso de limite nas relações, de organização diuturna, faz com que eu seja fã dos ianques. Por fim, estive uma semana no Havaí, em Honolulu, hospedado em hotel à beira-mar, em Waikiki Beach, lugar de uma beleza impressionante, de praias de dia e de luaus musicais gostosos à noite, de gente festeira, alegre, e um dos locais que rivalizam com o nosso Brasil em beleza geográfica que conheci. Os USA são Cinco Estrelas e, tirando a alimentação e a arrogância deles, sentida já no aeroporto, onde a imigração é seca e grossa, são imperdíveis. Madeira

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

viagens-madeira-comentários(Caribe)



Caribe: tive ocasião de a partir de Aruba fazer um cruzeiro marítimo de quinze dias pelo mar do Caribe. O navio da Seawindcrown era de bandeira portuguesa, com tripulação em grande parte lusa, e chamava-se "Vasco da Gama". Foram dias maravilhosos em um mar belíssimo, de cores que variavam conforme a hora do dia, de um verde cristalino a um azul celeste, ambos transparentes e límpidos; enfim, uma beleza impressionante. O ponto de partida foi Aruba, uma ilha autônoma do reino da Holanda, linda, tranqüila, com hoteis magníficos, cassinos e o maior entreposto de jóias finas que vi na vida. Interessante em Aruba é que o vento sopra sempre na mesma direção, e assim as árvores são todas meio tombadas e da mesma forma, no mesmo sentido. De lá passamos, e sempre com um dia de estada, por várias outras ilhas, todas de praias muito acolhedoras e de águas quentes e lindas, de colonizações diferentes, nas quais estive nas capitais e que foram, respectivamente, Trinidad e Tobago, capital Port of Spain, próxima da Venezuela, de língua inglesa e montanhosa, dedicada à extração de petróleo; Granada, capital Saint George, pertencente a comunidade britânica, muito quente, com grandes mercados de venda de especiarias e muito turismo; Barbados, capital Bridgetown, também pertencente à comunidade britânica, a maior de todas e mais movimentada, com muito turismo, principalmente de americanos do norte; São Vicente e Granadinas, Kingston, capital, comunidade britânica, como a maioria dessas ilhas das denominadas pequenas antilhas (obra dos corsários a serviço da Inglaterra), terra do melhor rum antilhano; Santa Lucia, comunidade britânica, onde, no entanto, existe também uma forte presença francesa, língua tambem falada lá, onde fomos levados aos locais em que foram filmados "Lagoa Azul" (uma pequena e bela enseada, de cor azul ofuscante) e "Superman" (o primeiro da série); Martinica, de origem francesa, capital Fort de France; Antígua e Barbuda, Saint John, capital, comunidade britânica, onde se fabrica, segundo eles, o melhor rum do Caribe; Saint Martin, ilhota de influência francesa e holandesa; e, por fim, a de que mais gostei Curaçao, capital Willemstad, de origem holandesa, acessível por um canal com uma ponte elevadiça e que tem a capital dividida pelo mesmo, o lado em frente é chamado de Outreband (outro lado), e que tem um turismo muito forte, com as casas pintadas de tudo que é cor, dando uma aparência fantástica à cidade e com aqueles licores de todas as cores e todos os gostos possíveis (mas o de cacau é o mais gostoso). Resumindo, fora a colonização, que conhece-se logo ao desembarcar pela língua falada, e que é inglesa, francesa ou holandesa, as desta origem são as mais adiantadas e organizadas, todas iguais, com o mesmo tipo físico, crioulo, alto, esguio, vestido com roupas de cores berrantes, com variados dialetos (fora dos centros só falam a língua nativa), muita beleza natural, regiões montanhosas, com pratos de temperos fortes e esquisitos e bebidas típicas, um muito bom atendimento ao turista, com muita música e macumba (religiões tipo afro) e um mar belíssimo e cálido. Vale Cinco Estrelas. Madeira

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

viagens-madeira-comentários(A América do Sul)


A cosmopolita metrópole de Buenos Aires


Já estive em vários países da América do Sul, alguns, limítrofes e mais adiantados, várias vezes. A Argentina, com seus altos e baixos econômicos e políticos é atraente e imperdível. Apesar de temores e do nariz empinado nos tratam bem, e de fato, pela origem latina, têm muita coisa em comum, como verdadeiros "hermanos". Alimentação farta, muita diversão, bares excelentes, preços convidativos, clima gostoso, futebol apaixonante (muito mais disputado e sério que o nosso e só a camisa pode explicar termos mais mundiais que eles); enfim, é muito bom ir à terra deles. Buenos Aires, a Paris das Américas, em especial, é uma delícia de cidade, cosmopolita, alegre, grandiosa, prazerosa, com passeios e compras na rua Florida e adjacências, um almoço no rei das papas fritas, uma esticada a qualquer casa de tangos (gosto mais do El Viejo Almacen e da Esquina Carlos Gardel), uma noitada no Puerto Madero, local que foi transformado de cais do porto em atração da noite com muita música, alegria e bares acolhedores, é imperdível, pois transforma mesmo a noite em uma criança. Bariloche, centro turístico de excelência, com muitos passeios bonitos e muito local para esquiar no inverno, é também entrada para os lagos andinos, um passeio divino, pois nos faz sentir perto da natureza terrena, presente DELE. Mar del Plata, outra cidade que visitei, é um bom passeio. Atravessar o Rio da Prata em um aliscafo(lancha de porte, mas veloz) e chegar à Montevidéu, cidade muito mais tranqüila, bem circunspecta, de casarios antigos muito bonitos, com os motoristas de táxi dos mais velozes e doidos, é atraente. Come-se muito bem e barato, e visitam-se museus com belas histórias; a partir dela (ou de navio, como fui quatro vezes) tem-se Punta del Este, um balneário lindíssimo, moderno, funcional, que conhece-se bem alugando uma bicicleta, com restaurantes de categoria, suas focas e leões marinhos preguiçosos, dois tipos de praia diferentes, uma de rio e outra de mar e um hotel-cassino, o Conrad, imponente e caro; enfim, tornam-na agradabilíssima de se estar. Esse par de países é Cinco Estrelas, e para se ir com tempo e retornar.


Punta del Este: inebriante


No Paraguai, Assunción é de contrastes, como as demais capitais da América Latina em geral: áreas de belas casas e muita riqueza, fruto das oligarquias dominantes, e áreas de uma pobreza imensa. Vale apenas pelos shows típicos, com uma música indígena triste mas gostosa de ser ouvida, e para se conhecer o seu povo, povo que, apesar de alguns políticos imbecis tentarem colocar o Brasil como um Império do Mal, nos trata muito bem. Fora Assunción e seu cassino (para quem gosta), na estrada que liga à Foz do Iguaçu temos o lago nada azul de Ypacaraí - nada demais. Subindo estive no Peru, em Lima, mesmo padrão de capital, com um shopping ao ar livre, encravado na montanha e de frente para o oceano pacífico; capital seca, com baixíssimo índice pluviométrico mas de jardins lindos e bem tratados. Mas o ponto alto do Peru é a região de Cuzco, capital do Império Inca, com belíssimas obras deles e seu ar rarefeito, onde eu e o Caio tomamos o chá de coca, que de fato ajuda a respirar, e comemos frango até cansar, pois é o alimento indicado para não passar mal. Subindo de trem, em um passeio fantástico, de metade do dia, temos Machu Pichu, onde nos hospedamos no vilarejo ao lado da cidade. Indescritível, inacreditável encontrar, em um lugar tão distante de tudo, e em uma altura vertiginosa, construções magnificamente edificadas, resistentes, organizadas e de todo tipo, ou seja, das residenciais e científicas aos templos e prédios públicos. Lindo, diferente, emocionante: assim é Machu Pichu.


Cuzco: de tirar o fôlego (mesmo)


No Chile, Santiago, sua capital, mostra toda a pujança de um povo trabalhador e sério como o chileno. De todos os países das Américas é o mais organizado, tudo funciona certinho. Povo respeitador, que chega a ser quadradinho - como chamamos os caxias -: assim é o chileno. Cidade limpa, funcional, com excelentes hotéis e restaurantes e magníficos shows, principalmente os ligados aos costumes da Ilha de Páscoa. Visitar as caves e as adegas chilenas é parte importante, e comprar alguma lembrança para casa ou uma jóia da pedra local, o lapizazzuli, é necessário por sua tipicidade.


Chile


Viña Del Mar e Valparaíso, que se misturam pois são coladas, fazem parte de um belo passeio pelo litoral do oceano pacífico. A entrada dos lagos andinos pelo lado chileno é mais bonita que por Bariloche, com suas neves eternas e estações de esqui maravilhosas, como as de El Valle Nevado e Portilho, onde estive mas não tive peito para esquiar.


Santiago do Chile: imponência natural e humana


Para completar meus passeios pela América do Sul é impressionante o cruzeiro marítimo (fiz no navio maior, o Australis) que sai de Ushuaia, na Patagônia argentina, denominada o fim do mundo, e vai até o último ponto, habitado por um oficial da marinha chilena e sua família, em um farol insular, de frente para a calota polar, a Antártida. Junto com os lagos andinos é o outro lugar onde sente-se a natureza em toda a sua plenitude, e o conjunto da obra divina. Impossível descrever o sentimento de cruzar com amplos campos de gelo, com icebergs gigantescos, com o estrondo que é quando um bloco gigante de gelo desprende-se do principal e rola até chegar ao mar, isso tudo dentro de um silêncio completo. Cinco Estrelas para todos esses passeios, diferentes entre si, mas todos muito bons. Madeira


A Patagônia argentina...

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