Batendo perna!

Batendo perna!
E arruma mala/desfaz mala/arruma mala/desfaz mala...

Blog destinado a tecer comentários sobre locais, fora da residência habitual, conhecidos pelo autor em suas viagens, a serviço e a passeio, citando as principais atrações e belezas de cada cidade, bem como os elos que o prenderam a algumas.

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

viagens-madeira-comentários(Mato Grosso do Sul)



Mato Grosso do Sul/Campo Grande, capital efervescente e impressionante para quem acha que o centro-oeste é pobre, difícil. Campo Grande é uma metrópole rica onde, numa das primeiras vezes em que lá estive, na década de 80, assustei-me, pois conhecia apenas o consórcio para compra de automóveis e lá encontrei (e vendendo muito) consórcios para a compra de aviões. Cidade planejada, arborizada, com bastante influência japonesa (colonização expressiva) e paraguaia (pela proximidade com a fronteira), é multifacial, o que se sente na alimentação típica, que contempla a sopa paraguaia (na realidade, uma torta salgada feita com ovo, milho, leite, cebola e endurecida, sendo assim uma sopa, mas comida com garfo e faca) e a chipa (um tipo de pão de queijo compactado, feito com polvilho doce), ambas de origem paraguaia, e pratos japoneses como o sobá, uma sopa de macarrão de trigo, omelete desfiado e cheiro-verde, o yakissoba e espetos de carne grelhada, sem esquecer pratos locais como a moqueca de jacaré, o pintado com banana da terra e urucum, sendo sobremesas o bolinho de rapadura e o sorvete de cachaça. Atrações também são o artesanato indígena de madeira, a tapeçaria, os sorvetes e os sucos de frutos locais. Como o irmão do norte, apesar de Campo Grande ser muito mais atraente que Cuiabá, o forte do estado é o interior, graças ao Pantanal Sul, ligado pela BR-262, que tem como entrada Aquidauana, Miranda e Corumbá até Porto Murtinho, fronteira com o Paraguai. Observação da animais silvestres, com hotéis especializados nesse atendimento, com eventos internacionais de pesca, barcos-hotéis e hotéis para ecoturismo são outras atrações. Mas há ainda uma maravilha, um lugar apaixonante que me maravilhou: Bonito. O nome é correto (talvez até modesto). Como em Noronha, há cobrança de taxa de turismo e se exige reserva prévia e guia local. Com hotéis e pousadas de bom nível, tem na realidade as belezas, passeios e aventuras como o seu máximo. Flutuar nas águas transparentes das nascentes dos rios Sucuri e Prata; banhos nas cachoeiras do Parque das Cachoeiras e do Rio do Peixe; bóia-cross ou descida de bote nas corredeiras do rio Formoso; rapel e mergulho livre no abismo Anhumas; arvorismo; visita ao aquário natural na reserva ecológica Baía Bonita; adentrar a gruta do Lago Azul (só vi cor semelhante no lago em Sorriento/Nápoles/Itália, só que neste a água é salgada) e a gruta de São Miguel. Estes os principais passeios e aventuras de Bonito - que é BONITO PACA. Mato Grosso do Sul vale Cinco Estrelas. Madeira

viagens-madeira-comentários(Mato Grosso )



Mato Grosso/Cuiabá, onde estive duas vezes, bem centro-oeste, com características muito peculiares. Cuiabá, capital mais quente do Brasil, centro geodésico do país, de hotéis e restaurantes de boa qualidade, tem como atrações locais o artesanato indígena (colares, cestas e bolsas de palha, bancos de madeira de origens xavante e karajá) e o regional (cerâmica, tecelagem, doces e licores caseiros). A comida regional é basicamente de peixe, oriundo do Pantanal Norte; o pintado é o principal, saboreado grelhado e em espetos, com creme de leite, leite de côco, urucum ou ensopado, chamado de mojica de pintado, em cubos e cozido com mandioca. Peixes como o dourado, o pacu e a piraputanga também são muito consumidos. O caldo de piranha, dito afrodisíaco, e pratos com carne de jacaré são comuns. Mas o forte de Mato Grosso é o Pantanal Norte, maior área alagada do planeta, localizado em seu sudoeste, na confluência dos rios Paraguai e Cuiabá, e que tem como porta de entrada as cidades de Poconé, início da rodovia Transpantaneira e Barão de Melgaço. Com as cheias de outubro a abril fica praticamente submerso, e com a baixa das águas de maio a setembro é assaltado pelos turistas, que a tudo observam e fotografam. Paraíso da pesca, com barcos-hotéis de bom conforto, paisagens não conhecidas por nós urbanos, o Pantanal Norte é imperdível, sendo ainda a entrada para a Chapada dos Guimarães, de formações rochosas de encher os olhos e também de cachoeiras para bons banhos no verão. Pelo Pantanal é um passseio Cinco estrelas. Madeira

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