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Blog destinado a tecer comentários sobre locais, fora da residência habitual, conhecidos pelo autor em suas viagens, a serviço e a passeio, citando as principais atrações e belezas de cada cidade, bem como os elos que o prenderam a algumas.
quarta-feira, 24 de setembro de 2008
viagens-madeira-comentários(A Europa)
Berna
A Europa, pelo menos para mim é, após o Brasil, o lugar mais fascinante de se conhecer, passear. O porque é ser a base histórica de nossa cultura, em especial, é óbvio, os países de origem latina. Lá estive, em alguns países várias vezes, com dominância nos latinos, pois afinal há a língua, mais fácil de ser entendida, a alimentação, nossa conhecida, e os costumes parecidos, todos atrativos fortes. Fora estes conheci a Áustria, baseado em Viena, cidade das valsas, onde vi espetáculos de valsas vienenses lindas, e as cidades de Salzburgo, Graz e Innsbruck, toda a região do Tirol que nos deu, aqui no Espírito Santo, tantos imigrantes. A Áustria é como sua irmã gêmea, a Alemanha, onde estive apenas em Frankfurt, sumamente organizada, rodando redondinha em tudo, horários, respeito aos direitos dos outros, enfim no todo essencial. A Suiça, desde Berna, capital, aos quatro cantões nos mostra um país multifacetado, conforme a cultura de cada um deles. A organização alemã(Berna) e a alegria/esculhambação italiana ficam claras em um simples passeio pelos lagos suiços, onde se passa por esses dois cantões. Zurich, Lucern, Lugano, Bellinzona, Lausanne, Genebra, todas lindas e especiais como o país. Uma passada pelos pequenos República de San Marino, encravada na Itália, Liechtenstein, um principado entre a Suiça e a Áustria, Luxemburgo, entre a Bélgica e a Alemanha, Andorra, entre a França e a Espanha, sob soberania dos dois, todos no centro europeu, montanhosos e atrações turísticas face ao seu diminuto tamanho e ao desconhecimento geográfico que se tem deles.
Praga
A República Tcheca tem em sua capital, Praga, uma das cidades mais lindas da Europa Central, denominada, com justiça, a "Paris do Leste", e que é imperdível. A Eslováquia, capital Bratislava, resultado do desmembramento da antiga Tchecoeslováquia e a Hungria, capital Budapeste, cidade dividida pelo rio Danúbio em duas, Buda (mais antiga) e Peste (mais moderna), que juntas formam a capital magiar, que é linda e com muita história dos grandes líderes bárbaros, que de lá se originaram ou lá se estabeleceram após suas incursões, como Átila, rei dos Hunos. Os Países Baixos, como é chamada a Holanda, que tem Amsterdam, a verdadeira capital e principal cidade do país, é sui-generis tanto nos costumes quanto geograficamente. Com mais de em quarto de suas terras abaixo do nível do mar, é baseada em um complexo sistema de diques (dam, em holandês, daí tudo lá ter dam no final dos nomes das localidades), muitos cataventos, para captar energia eólica e que substituem os moinhos de vento, hoje apenas atrações turísticas, com restaurantes ou lojas de artesanato funcionando neles, é diferente de qualquer outro lugar no mundo. Outros costumes interessantes são as casas-barco, ancoradas nos rios que a cortam, que são residências, os bares liberados para o uso de drogas, (lá liberado mas controlado, com os viciados das drogas pesadas identificados e recebendo-as com receituário nas farmácias governamentais), normalmente indicados por terem nas janelas luzes vermelhas, a grande produção de jóias e o famoso "bairro rojo" (bairro vermelho), onde a prostituição é exercida com controle do Estado, ou seja, acompanhamento médico e pagamento de impostos. As mulheres ficam se expondo em pequenas saletas envidraçadas, viradas para a rua, e o cliente, encantando-se com o produto, identifica a casa pela campainha e pelo interfone negocia o acesso e o preço; tudo acertado, a profissional fecha a cortina da vitrine e vai ao trabalho. Outra marca são as bicicletas em número incomensurável, milhares e milhares nas horas do rush, quase, em se comparando, não existindo no centro das cidades os carros.
Amsterdam
Roterdam, um dos maiores portos do mundo, Haia, capital administrativa e Utrecht, onde foi assinadao o famoso tratado de paz, local de uma das capitulações de Napoleão, são lugares para se visitar. A vizinha Bélgica é outro país europeu multifacetado, com três línguas oficiais, francês, alemão e flamengo. Bruxelas, capital, é muito bonita e agradável, com excelente culinária. Bruges, uma cidadezinha próxima, é das mais lindas que conheci, pois mantém a estrutura de suas origens, parecendo uma cidade da idade média, pacata, agradável, histórica. Lá almocei em um restaurante construído no ano trezentos e pouco. Gent, Antuérpia, principal porto, foram visitadas e valeu a pena. A França, Itália e Espanha já nos remetem a nossos costumes, já se falando alto, havendo um brilho diferente no olhar, mulheres mais de nosso tipo, culinária conhecida, apenas com muitas e muitas atrações históricas, na arquitetura e na pintura, com construções e museus maravilhosos. Nelas estive dezenas de vezes e cada vez mais e mais coisas conheci, e por elas me apaixonei.
Paris
Paris é indescritível, só indo lá. Impossível dizer o que é mais bonito, mais indelével: um passeio pelo rio Sena, no bateau mouche? Subir a torre Eiffel? Visitar o Louvre? Subir o Arco do Triunfo? Passear nos Campos Elíseos? Assistir um show noturno no Moulin Rouge ou em qualquer outro, de qualquer nível? Passear em Montmartre? Como diz a propaganda, isso não tem preço. E o interior? Cada cidade mais bela e típica, mas a Coté d´Azur não dá pra descrever. Nice, Mônaco (principado encravado ali), Saint-Tropez, que águas lindas (já as praias...), que ar especial, cheias de gente rica e bonita, são um desbunde total. À frente o porto de Marselha, Nimes e Montpellier. Na outra direção a bota italiana. PQP!, a costa amalfitana, não dá também pra descrever: um passeio de barco na baia de Salerno, uma entrada no Grutta Azzuri, uma subida a Capri e a Anacapri, isso tudo não tem preço. Nápoles, febril, e uma passada por Pompéia pra ver suas ruínas e emocionar-se, e depois Roma, cidade eterna, com o Vaticano gigantesco, são monumentos impressionantes e com sorte estar lá, como estive, em um dia de benção papal, inesquecível. Pisa, com a inefável foto, fingindo que está segurando a torre inclinada; Assis, com a história católica de São Francisco e Santa Clara (irmão sol e irmã lua) e sua bela catedral; Florença, maravilha arquitetônica, capital das artes na Itália; Milão, capital industrial; Gênova, principal porto do Mediterrâneo; Pádua, onde Santo Antônio de Lisboa fez sua carreira santa, e principalmente Veneza - não existe nada similar no planeta, pois lá tudo respira amor, romantismo, alegria de estar em um local único, diferenciado, com um passeio de gôndola e um cantor italiano cantando o amor.
A Espanha, fechando o circuito latino (Portugal será à parte), também é empolgante. Madri é uma loucura de movimentação, salvo, como em toda ela, o horário da "siesta", quando fecham tudo e vão para a soneca de depois do almoço. Em compensação, depois o comércio vai até as dez/onze horas da noite. Shows flamengos lindos, comida maravilhosa, lanches com jamon (presunto cru) de estrunchar, passeios próximos espetaculares, como El Escorial e a cidade medieval de Toledo, maravilha antiga conservada. O interior espanhol, com a diversificação étnica existente, é sensacional. Barcelona, modernizada para as Olímpíadas, mediterrânea, muito movimentada; Zaragoza, Valência, Múrcia, Almeria, Málaga (acesso à travessia do estreito de Gibraltar), Sevilha, já no Atlântico, Granada, Córdoba, Badajoz, em todas estive e encantei-me com suas construções históricas e seus costumes mais de uma vez, pois para os países de origem comum, latina, oriento a tirar a carteira de permissão internacional de condução de veículos e fazer todo o interior de carro alugado, como fiz várias vezes, pois o interior é muito mais rico de belezas e diferente das capitais. Para encerrar a Europa, estive em Londres, fria, metódica, organizada, cinzenta, tradicionalista, algo especial pra se ver, mas que, pelo menos a mim, não seduziu nas duas vezes que lá estive. Estes são os locais que visitei, alguns várias vezes, Cinco Estrelas, em especial os que são originariamente latinos. Madeira
Toledo
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