Batendo perna!

Batendo perna!
E arruma mala/desfaz mala/arruma mala/desfaz mala...

Blog destinado a tecer comentários sobre locais, fora da residência habitual, conhecidos pelo autor em suas viagens, a serviço e a passeio, citando as principais atrações e belezas de cada cidade, bem como os elos que o prenderam a algumas.

quarta-feira, 30 de julho de 2008

viagens-madeira-comentários(Pernambuco)


Recife


Pernambuco: inúmeras vezes tive a sensação gostosa de estar em Recife, e algumas vezes no interior. Três vezes de passagem para Fernando de Noronha, em viagens de navio (no Pacific); a passeio ou a serviço, mas sempre sentindo, passando pelas delícias dessa grande metrópole, Recife. Como todas as capitais nordestinas, possui um centro histórico de tirar o fôlego, mescla de formas arquitetônicas portuguesa e holandesa, duas civilizações fortes na sua cultura, com pontes, fortes e museus imperdíveis. Os museus Brennand (dois), um de artigos de cerâmica (a Oficina de Cerâmica Francisco Brennand, com esculturas mitológicas e literárias) e o outro, de seu primo Ricardo Brennand, que contém pinacoteca, museu de armas e biblioteca, além de santuários como a Capela Dourada, comparada à Capela Sistina, a Matriz de Santo Antônio, a de N. Sra. da Conceição dos Militares, a Catedral de São Pedro dos Clérigos, a Madre de Deus, a Basílica e o Convento de N. Sra. do Carmo e a de N. Sra. do Rosário dos Homens Pretos, todas aulas vivas de história, mais os fortes das Cinco Pontas e do Brum. Todos uma belíssima amostragem da história de Pernambuco. As praias, ainda que a principal da Grande Recife, Boa Viagem, seja amedrontadora pela incidência de ataques de tubarões, são excelentes, em especial as de fora do centro, como a famosa e de visita e estada imprescindível aos fãs do mar que é Porto de Galinhas, efetivamente a mais bonita, coalhada de hotéis de luxo e piscinas naturais. Há ainda um paraíso para os surfistas em Maracaípe e Tamandaré, no sentido sul, e a Ilha de Itamaracá, de onde se vai à ilhota Coroa do Avião, um extenso banco de areia com águas claras em frente ao Forte Orange, e também a Maria Farinha, ao norte de Recife.As músicas e as danças locais devem ser vistas pela beleza das roupas e da plasticidade musical e chamam a atenção o maracatu e o frevo.As comidas típicas são parecidas em todo o Nordeste, mas em Pernambuco são principalmente oriundas dos pescados da região, como a agulhinha frita e as peixadas. Já no interior predominam a carne de sol, a carne de bode, a dobradinha, a galinha cabidela, a buchada, o chambaril (carne da canela do boi servida com pirão) e a feijoada pernambucana, de feijão mulatinho e legumes. Para beber, os sucos com as frutas de lá e o milk shake local, chamado de maltado e feito com extrato de chocolate, morango ou baunilha, leite e sorvete de creme. As sobremesas locais são o bolo-de-rolo (o nosso rocambole, só que com as camadas finíssimas), o queijo de coalho com mel, a cartola (banana frita com queijo-manteiga e canela) e o bolo Souza Leão (massa de mandioca, ovos, leite de côco e calda de açúcar). Hotéis e restaurantes de luxo com atendimento simpático, a maioria na orla praiana, são fartos. O interior, à imagem do restante do Nordeste, é bem típico: pobre, com costumes interessantes e muito particulares; três localidades devem ser visitadas: Caruaru, onde ocorrem (disputando com Campina Grande/Paraíba) as festas juninas mais bonitas e atraentes do Brasil e que, fora desta época, tem provavelmente a maior feira livre do mundo; Garanhuns, região serrana, onde faz frio como no sul do país, com plantações de uvas de boa qualidade; e Nova Jerusalém, local de realização da maior e mais bonita representação da Paixão e Morte de Jesus Cristo em toda Semana Santa. Passeios e locais Cinco Estrelas. Madeira

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