Batendo perna!

Batendo perna!
E arruma mala/desfaz mala/arruma mala/desfaz mala...

Blog destinado a tecer comentários sobre locais, fora da residência habitual, conhecidos pelo autor em suas viagens, a serviço e a passeio, citando as principais atrações e belezas de cada cidade, bem como os elos que o prenderam a algumas.

quinta-feira, 31 de julho de 2008

viagens-madeira-comentários(Sergipe)


Aracaju


Sergipe, capital Aracaju, um bom local para passear e descansar. Aproveitei bem nas vezes que lá estive. No interior encontram-se as cidades históricas de Laranjeiras e São Cristóvão (que foi capital do estado até o século XIX), com museus de arte sacra e igrejas restauradas (de N. Sra da Visitação, a matriz N. Sra da Vitória e a Igreja do Rosário dos Pretos) - passeio que não se pode deixar de fazer. Em Aracaju, onde as praias urbanas, ao contrário dos demais estados nordestinos, não são verdes, dada a presença das águas escuras do rio Sergipe, deve-se procurar as praias próximas, de água verde-esmeralda, tais como Pirambu e a Praia do Saco, a cerca de setenta km. Em Atalaia, bem urbanizada, concentra-se a vida noturna com quiosques, quadras de esporte e muita música. A denominada Passarela do Caranguejo é o point, onde se pode provar o tira-gosto principal, o pitu (um camarão de água doce muito popular por lá) com os frutos e sucos regionais. Bons hotéis e restaurantes existem, sempre na Praia de Atalaia. Em frente a esta, na Ilha de Santa Isabel, está a chamada Atalaia Nova, com muitas lagoas e coqueiros, a apenas cinco minutos de lancha, e que surge como um novo ponto de turismo por seu bucolismo. Por fim, dentre as folias das capitais brasileiras, destaca-se o Cajufolia, festa junina com muito forró acompanhado de amendoim cozido e licores de frutas regionais. Aracaju e o Sergipe precisam ainda melhorar pra que se igualem às demais capitais/estados do Nordeste, mas não são ruins. Três Estrelas. Madeira

viagens-madeira-comentários(Alagoas)


Maceió


Alagoas/Maceió: fiz algumas visitas muito boas pela beleza, pelo clima e pelo carinho nordestinos. Em Maceió, com praias urbanas lindas e mar muito bonito, destacam-se Jatiúca, Ponta Verde e Pajuçara, sempre lotadas, de onde saem passeios encantadores de jangada e de escunas, com muitos quiosques, todos com música (forró, na maioria das vezes), que servem as delícias locais, principalmente o sururu (retirado dos lamaçais, em especial das lagoas de Manguaba e Mundaú), a carne-de-sol e as peixadas de dourado, de cavala e a pescada-amarela, com arroz e pirão, todas acompanhadas de sucos de frutas regionais, tendo como sobremesa diferente a salada de frutas regionais com sorvete de mangaba. Do artesanato de rendas, a de filé é a mais famosa, mas também encontramos a labirinto, bilro e renascença. Nas praias fora de Maceió, todas agradáveis, temos ao norte Maragogi, de areia finíssima, água verdíssima e recifes de coral; São Miguel dos Milagres; e a Barra de Santo Antônio com uma praia selvagem e erma, Carro Quebrado. Ao sul de Maceió temos a Praia do Francês, point do turismo nacional como Porto de Galinhas em PE, e a Barra de São Miguel. Em Alagoas temos duas cidades históricas com casario colonial que devem ser visitadas, São Cristovão e Penedo, esta com passeios de barco até a foz do Rio São Francisco, rio que integra efetivamente o Nordeste em sua grande extensão. Alagoas/Maceió valem a visita e são Cinco estrelas. Madeira


Maragogi

quarta-feira, 30 de julho de 2008

viagens-madeira-comentários(Pernambuco)


Recife


Pernambuco: inúmeras vezes tive a sensação gostosa de estar em Recife, e algumas vezes no interior. Três vezes de passagem para Fernando de Noronha, em viagens de navio (no Pacific); a passeio ou a serviço, mas sempre sentindo, passando pelas delícias dessa grande metrópole, Recife. Como todas as capitais nordestinas, possui um centro histórico de tirar o fôlego, mescla de formas arquitetônicas portuguesa e holandesa, duas civilizações fortes na sua cultura, com pontes, fortes e museus imperdíveis. Os museus Brennand (dois), um de artigos de cerâmica (a Oficina de Cerâmica Francisco Brennand, com esculturas mitológicas e literárias) e o outro, de seu primo Ricardo Brennand, que contém pinacoteca, museu de armas e biblioteca, além de santuários como a Capela Dourada, comparada à Capela Sistina, a Matriz de Santo Antônio, a de N. Sra. da Conceição dos Militares, a Catedral de São Pedro dos Clérigos, a Madre de Deus, a Basílica e o Convento de N. Sra. do Carmo e a de N. Sra. do Rosário dos Homens Pretos, todas aulas vivas de história, mais os fortes das Cinco Pontas e do Brum. Todos uma belíssima amostragem da história de Pernambuco. As praias, ainda que a principal da Grande Recife, Boa Viagem, seja amedrontadora pela incidência de ataques de tubarões, são excelentes, em especial as de fora do centro, como a famosa e de visita e estada imprescindível aos fãs do mar que é Porto de Galinhas, efetivamente a mais bonita, coalhada de hotéis de luxo e piscinas naturais. Há ainda um paraíso para os surfistas em Maracaípe e Tamandaré, no sentido sul, e a Ilha de Itamaracá, de onde se vai à ilhota Coroa do Avião, um extenso banco de areia com águas claras em frente ao Forte Orange, e também a Maria Farinha, ao norte de Recife.As músicas e as danças locais devem ser vistas pela beleza das roupas e da plasticidade musical e chamam a atenção o maracatu e o frevo.As comidas típicas são parecidas em todo o Nordeste, mas em Pernambuco são principalmente oriundas dos pescados da região, como a agulhinha frita e as peixadas. Já no interior predominam a carne de sol, a carne de bode, a dobradinha, a galinha cabidela, a buchada, o chambaril (carne da canela do boi servida com pirão) e a feijoada pernambucana, de feijão mulatinho e legumes. Para beber, os sucos com as frutas de lá e o milk shake local, chamado de maltado e feito com extrato de chocolate, morango ou baunilha, leite e sorvete de creme. As sobremesas locais são o bolo-de-rolo (o nosso rocambole, só que com as camadas finíssimas), o queijo de coalho com mel, a cartola (banana frita com queijo-manteiga e canela) e o bolo Souza Leão (massa de mandioca, ovos, leite de côco e calda de açúcar). Hotéis e restaurantes de luxo com atendimento simpático, a maioria na orla praiana, são fartos. O interior, à imagem do restante do Nordeste, é bem típico: pobre, com costumes interessantes e muito particulares; três localidades devem ser visitadas: Caruaru, onde ocorrem (disputando com Campina Grande/Paraíba) as festas juninas mais bonitas e atraentes do Brasil e que, fora desta época, tem provavelmente a maior feira livre do mundo; Garanhuns, região serrana, onde faz frio como no sul do país, com plantações de uvas de boa qualidade; e Nova Jerusalém, local de realização da maior e mais bonita representação da Paixão e Morte de Jesus Cristo em toda Semana Santa. Passeios e locais Cinco Estrelas. Madeira

domingo, 27 de julho de 2008

viagens-madeira-comentários(Paraíba)


João Pessoa


Paraíba, capital João Pessoa, outra jóia nordestina de praias maravilhosas e povo hospitaleiro. Lá estive algumas vezes, sempre encantando-me. Possui seu ponto alto na orla da capital, onde as praias são as melhores por serem tranquilas em todos os aspectos, fora a qualidade da areia e a freqüência. Jacumã, Coqueiro, Tambaba, Tambaú, Coqueirinho, Bessa, Cabo Branco... Estas são as mais famosas - umas mais próximas, e nenhuma a mais de trinta km -, todas orladas de coqueiros, com água tépida e tranquila. Os restaurantes e bares são muito aconchegantes e o atendimento de boa qualidade. A cozinha sertaneja é forte e deliciosa - a carne-de-sol, a galinha caipira, o feijão verde, o arroz-de-leite, o feijão-de-corda com carne de bode, o baião-de-dois (arroz, feijão e queijo de coalho misturados), o sarapatel e a paçoca (carne-de-sol desfiada com farinha) são os principais pratos típicos. A sobremesa regional rica consta de pamonha, tapioca, queijo coalho com mel e a coalhada com rapadura. Outra forte atração turística é o artesanato regional, baseado no algodão colorido com que são feitas camisetas, vestidos, sapatos e bonecas, além da parte de enfeites para casa como tapetes, redes e mantas. Doces, queijos e cachaças também gostosos são encontrados. As construções históricas grandiosas são o Centro Cultural São Francisco, onde estão a Igreja e o Convento, o farol do Cabo Branco, a Fortaleza de Santa Catarina e a Igreja de N. Sra. da Guia. Passeios de bugue para os litorais sul e norte são imperdíveis, assim como os de barco até bancos de areia próximos são opções excelentes. João Pessoa é conhecida como o outro Nordeste pelas características diferentes de sua orla e de alguns costumes, com suas ruas altamente arborizadas e largas. Ainda são para não se deixar de ver o ponto mais oriental da América do Sul, a Ponta do Seixas, local onde o sol nasce primeiro no continente e, no interior, a cidade que - junto com Caruaru/PE - possui os festejos juninos mais empolgantes e alegres, Campina Grande, com a duração de todo o mês de junho. Vale uma visita lá nessa época. Passeios e localidades cinco estrelas. Madeira


Farol do Cabo Branco, Ponta do Seixas

sexta-feira, 25 de julho de 2008

viagens-madeira-comentários(Rio Grande do Norte)


No alto, Genipabu com Natal ao fundo; abaixo, Natal em primeiro plano


Rio Grande do Norte: um dos campeões de idas minhas. Lá estive dezenas de vezes. Linda e espetacular, sua capital Natal é muito espraiada; no centro histórico destacam-se os prédios do Memorial Câmara Cascudo, do Palácio Potengi, do Palácio Felipe Camarão e as Igrejas Matriz e Santo Antônio, sem esquecer o Forte dos Reis Magos, construído em forma de estrela. Temos as praias de Redinha e Genipabu (esta com suas dunas móveis, únicas em nosso Brasil, e com passeios imperdíveis de bugue ou dromedário pelas mesmas ou de barco às barreiras de corais próximas) ao norte da capital, e as do sul, de Ponta Negra (point da juventude, coalhada de bares e restaurantes e ligada ao centro pela moderna via Costeira, onde encontram-se excelentes hotéis) até Pirangi do Norte. O artesanato local, baseado principalmente em rendas - das quais as mais famosas são a renda de filé e a de labirinto -, tem também uma grande variedade de redes, mantas e tapetes feitos com o chamado algodão colorido, que lhes dá uma variedade infinita de cores. A culinária regional é gostosa, sendo a tapioca a principal gostosura, sem esquecer a carne de sol, o pão de macaxeira, a pamonha, o cuscuz e os sucos e sorvetes típicos do nordeste, em especial o da região, o suco de umbu (nome local da seriguela). Perto de Natal temos ainda duas atrações, que são o centro de lançamento de foguetes da Barreira do Inferno, administrado pela FAB, que permite visitas agendadas e o maior cajueiro do mundo, em Pirangi, onde além de artesanato compra-se (não é do famigerado cajueiro, na verdade vários entrelaçados, esta é a minha impressão) uma castanha de caju deliciosa. O interior do RN é ridículo, tendo apenas uma grande cidade, Mossoró, que possui uma grande thermas de águas quentes e um hotel. Esta cidade ganhou fama por ter resistido aos cangaceiros de Lampião e os expulsado, existindo uma representação contando esta história; há por lá ainda o Lajedo de Soledade, conjunto de rochas calcárias formado pelo mar que já cobriu a região. Rio Grande do Norte, por Natal e suas belezas, é um passeio cinco estrelas. Madeira

quinta-feira, 24 de julho de 2008

viagens-madeiea-comentários(Piauí)



Piauí, Teresina: como todas as capitais nordestinas, tem as suas atrações. Banhada pelo rio Poti, e certamente a capital estadual mais quente do país, com bons hotéis e restaurantes, tem no artesanato, principalmente de fibras e madeira - esta de entalhes de santos -, na alimentação regional - o capote (galinha d´angola), a maria-izabel (carne-seca picada com arroz), a paçoca (carne seca desfiada com farinha) - e nas bebidas típicas - a cajuína (suco de caju clarificado) e a tiquira (cachaça de mandioca) - suas principais atrações. O evento mais marcante, além dos juninos, ponto alto em toda a região, são os folguedos, competições entre grupos folclóricos regadas à comida típica. Perto de Teresina (170 km) temos o belo Parque Nacional de Sete Cidades (muito parecido com o de Vila Velha, do Paraná), que tem como atrações rochas gigantescas, esculpidas pela ação do tempo, com desenhos que lembram animais, pessoas e objetos. No caminho entre Teresina e Sete Cidades encontra-se a bela Cachoeira do Urubu, um parque ecológico, também digno de ser visitado. Estive lá umas três vezes e pelo parque vale a pena ir. Pelo passeio e pelos locais, vale a cotação de uma estrela. Madeira

terça-feira, 22 de julho de 2008

viagens-madeira-comentários(Pará)


Ilha de Marajó - Praia dos Pesqueiros

Do Pará destaco a Belém capital e as cidades interioranas de Ananindeua, Santarém, São Miguel e a maior ilha fluvial do mundo, a de Marajó, famosa pela cerâmica marajoara e pelas grandes manadas de búfalo, típicas dela, sem contar a região riquíssima de Serra dos Carajás (em ferro, cobre, manganês e vários outros minerais). Há praias marinhas, selvagens e longínquas como Salinópolis e Algodoal, mas perto de Belém existem praias fluviais muito interessantes, sendo a principal a de Mosqueiro, que nada fica a dever às melhores cidades de veraneio do nordeste e sudeste. Em Belém, logo de início temos a atração do mercado municipal, de fato um espetáculo à parte (o Ver-o-Peso), uma verdadeira feira de produtos regionais, mais os prédios históricos do Teatro da Paz, a Basílica de Nazaré (onde tem seu ápice o famoso Círio de Nazaré, uma loucura de gente e de manifestações de fé), a Catedral da Sé, o Forte do Presépio. Passeios pelo rio Guamá, que banha Belém, são atraentes pela possibilidade de observação da fauna e da flora locais. Com excelentes hotéis e uma culinária exótica para quem não é da região, como o pato no tucupi (mandioca cozida), a unha de caranguejo, o tacacá (uma espécie de sopa, também com tucupi), a maniçoba (verdura local) e as frutas regionais (como o açaí, a mais conhecida, e outras como tucumã, pupunha, taperebá, muruci e cupuaçu), que podem também ser tomadas como sucos e sorvetes. Não se pode esquecer o artesanato baseado na cerâmica e a vida noturna bem agitada, com muita música regional, em especial o carimbó. Conhecer Belém e o Pará é um bom programa turístico, não must, mas interessante, e eu pude estar lá a serviço e a passeio algumas vezes.Passeios e locais duas estrelas. Madeira


O Ver-o-Peso

segunda-feira, 21 de julho de 2008

viagens-madeira-comentários(Amazonas)



O estado do Amazonas, dentro da Amazônia, é uma demonstração estupenda do que é a natureza. Nada mais exuberante, assustador e misterioso que a floresta amazônica e seus rios caudalosos, alguns plácidos, outros nem tanto, com uma diversificação da fauna e da flora incomensurável. O nascer do dia é grandioso, o anoitecer embriagante, em especial no meio do Solimões (nome do Amazonas até a cidade de Manaus), com locais onde não se vê a outra margem. Manaus já não é somente a zona franca. Como todas as capitais brasileiras, é uma metrópole com seus shoppings, restaurantes (principalmente os típicos) e hotéis maravilhosos, os dois principais à beira-rio, na praia fluvial de Ponta Negra: o Tropical Business e o imperdível Tropical Resort, além de hotéis na selva, sendo os principais o Acajatuba Jungle Lodge e o Ariau Jungle Tower, nos quais se realizam a focagem de jacaré, a pescaria de piranha, a observação de pássaros da região e os passeios de canoas, todas atividades muito interessantes. Da época da borracha e de sua riqueza encontram-se no centro de Manaus construções suntuosas, belas, como o Mercado Municipal e o Teatro Amazonas (com sua cúpula colorida, todo ele em art nouveau). Nos restaurantes e bares pratos típicos deliciosos, como a costela de tambaqui (peixe da região, muito carnoso), pirarucu e inúmeros outros peixes só lá existentes, pois no Amazonas e afluentes existem mais de duas mil espécies diferentes deles. É indispensável provar o guaraná, fruto local preparado de várias formas. O encontro das águas dos rios Solimões (barrento, veloz, frio e largo) e Negro (lento e quente, próximo de Manaus), com suas águas de difícil mistura por essas profundas diferenças, correndo lado a lado até juntarem-se depois de muitos quilômetros, formando o Amazonas, é imperdível. Para vivenciar esses rios nada como um cruzeiro fluvial que fiz duas vezes na década de 70 (quando havia navios brasileiros de turismo na nossa costa), no navio Anna Nery, e fiz agora recentemente no navio Grand Amazon, da Ibero Star, um luxuoso barco-hotel cinco estrelas que navega nos dois rios, em cruzeiro de sete dias, ou em apenas um deles, na metade deste tempo. É um passeio indescritível, amanhecendo e anoitecendo no rio longe de ruídos, a não ser os misteriosos da selva, com todo o conforto e a atenção de uma tripulação recrutada na região, que sabe explicar tudo nos mínimos detalhes. No interior do estado temos uma festa regional de sustar o fôlego, o boi de Parintins. Conheci Parintins antes de ser o boi uma festa nacional, mostrada pelas TV´s e falada em todo o país. Era uma cidadedezinha de interior que já tinha a tradição do boi, mas restrita aos moradores. Hoje, com o avanço das comunicações e dos transportes (Parintins tem um bom aeroporto), tornou-se pujante, um espetáculo de cores, mas muito mais de mídia, em todo caso excelente para se participar in loco. Amazonas, Amazônia: já lá estive uma meia dúzia de vezes e recomendo, com tempo suficiente para o cruzeiro fluvial, o boi de Parintins (junho) e uma volta por Manaus.Passeios e locais Cinco estrelas.Madeira

sábado, 19 de julho de 2008

viagens-madeira-comentários(Ceará)


Pecém

Ceará: muitos só pensam em Fortaleza e arredores ao falarmos da terra de Iracema. Doce engano. Praias selvagens, ainda indomadas, de areias lindas e águas límpidas, para o norte e para o leste, a partir de Fortaleza. Ao norte temos o parque nacional de Jericoacoara, com um mar azul maravilhoso, dunas e lagoas, passeios de bugue e uma vida noturna, na época de veraneio, bem agitada, com seus barzinhos e muita música. Perto de Fortaleza temos as excelentes praias de Paracuru, Pecém e Cumbuco, freqüentadas pela nata da capital. No litoral leste, outra praia ícone é Canoa Quebrada, no município de Aracati, com suas dunas e falésias, ainda também com áreas selvagens, mas já mais bem modernizada que Jeri. Mais próximas da capital temos Aquiraz e Iguape, também local de casas de praia dos mais abonados fortalezenses. O interior do Ceará também é pródigo de atrações, das quais ressalto o parque nacional de Ubajara, onde a gruta de Ubajara é deslumbrante, repleta de estalactites e estalagmites, e que se alcança através de um teleférico com uma vista panorâmica linda; encontram-se lá duas belas cachoeiras com piscinas, a do Frade e a Bica do Ipú. Ainda temos no interior dois grandes polos religiosos, que são Canindé, com a festa/romaria de São Francisco de Canindé, e a maior ainda Juazeiro do Norte, do santificado Padre Cícero - ou, em cearês, Padim Ciço. No turismo religioso são duas cidades importantíssimas, que levam milhares de romeiros e de turistas a esses locais de peregrinação e promessas.Passeios e locais Quatro Estrelas.Madeira


Canoa Quebrada (no alto) e Paracuru

sexta-feira, 18 de julho de 2008

viagens-madeira-comentários(Fortaleza)


Enseada do Mucuripe, nossa primeira morada na cidade


Fortaleza, por duas vezes nossa cidade de morada. Maravilhosa Fortaleza, sob todos os ângulos que se olhe. Praias e calçadões centrais (Iracema, Meireles, Mucuripe), uma praia mais selvagem e bela (Praia do Futuro), e mais ao longe as melhores (Abreulândia, Porto das Dunas - onde se encontra o excelente parque temático Beach Park, um acqua-show gigantesco, com muito boa estrutura, considerado o maior da América Latina -...). Restaurantes e hotéis de primeira linha, com culinárias francesa e regional, destacando-se nesta os pratos do mar, em especial os elaborados com lagosta e peixe pargo. Também atraente é o artesanato local, baseado principalmente nas rendas, a imagem do Nordeste, em que se destacam as famosas bilro, origem portuguesa e labirinto árabe. O centro de Fortaleza, como em geral o das capitais do nordeste, de construções antigas, apresenta o grande mercado central, onde compramos qualquer coisa, um festival de barraquinhas, com tudo e de tudo empilhado, em uma visita e tanto. Mas é na orla litorânea que a cidade bomba, com bares e restaurantes de muito movimento e música ao vivo de todo tipo, com o forró dominante. A parte cultural é lembrada pelo belo e imponente Theatro José de Alencar, de estrutura metálica, pelos museus do Ceará, da Cachaça (este em Maranguape, e o nome já diz tudo), do Automóvel (com automóveis antigos) e a casa de José de Alencar. É imperdível um passeio de jangada ou saveiro, e observar as jangadas saindo de madrugada ou chegando pela tarde, em Mucuripe, coloridas e imortalizadas pelo cantor Fagner. Fortaleza é uma cidade que não se pode deixar de conhecer e com muito prazer.Passeio e locais Cinco estrelas.Madeira

quarta-feira, 16 de julho de 2008

viagens-madeira-comentários(Maranhão)


Lençóis Maranhenses, uma visão esfuziante


O estado do Maranhão, que é nordeste pela divisão político-geográfica brasileira, tem ao mesmo tempo, por força de lei, uma grande parte pertencendo à Amazônia Legal. Já é uma parte do emaranhado. O Maranhão possui (só agora sendo descobertas pelo turismo nacional) praias afrodisíacas, em toda a extensão de seu litoral, citando-se desde logo o Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses, nomenclatura muito bem aplicada porquê, vista do alto, a imensidão desértica de areias claras passa a idéia de um lençol branco, mal esticado, infelizmente ainda mal servido de estrada e a uma distância razoável de São Luís, cerca de 254 km, valendo, no entanto, a contratação de uma agência para os traslados, com hospedagem local em resorts de boa qualidade. Para o interior encontram-se as cidades de Bacabal, Viana, Pindaré-Mirim, Caxias e Imperatriz, na confluência com a Transamazônica, além de se chegar a Timon, divisa com o Piauí, encostada em Terezina. Um interior bem típico do nordeste, ainda com muitas dificuldades de todo tipo, com más estradas, mas sempre com uma boa acolhida do maranhense, à primeira vista desconfiado, como todo sertanejo, mas depois acolhedor.Passeio e local duas estrelas(isto porque tem os Lençóis. Madeira

terça-feira, 15 de julho de 2008

viagens-madeira-comentários(São Luis do Maranhão)


Praia de Araçagi: observem os carros em suas areias


São Luís, capital do Maranhão, residência de nossa família por dois anos. Uma ilha gostosa, aprazível, de boas praias, ideais para crianças pela tepidez e calma das águas, com areia menos solta que o normal, que permite a prática de esportes com menos dificuldades e até que se ande de carro nelas. Ponta da Areia, Calhau, Olho D´água e Araçagi, esta a minha preferida, são as praias principais de lá. São Luís divide-se em duas, separadas pelo rio Anil: uma parte moderna na região praiana, de grandes e avançados edifícios e hotéis, local das baladas e de gente jovem; e a parte histórica, no centro da cidade. Nesta encontram-se o centro histórico, totalmente recuperado, com os belos casarões e suas fachadas de azulejos portugueses, o Teatro Arthur Azevedo, o Palácio dos Leões, sede do governo estadual, o antigo prédio da Alfândega, as belas igrejas Matriz da Sé, do Desterro e do Carmo, todas imperdíveis, as fontes históricas das Pedras e do Ribeirão, os museus Casa do Maranhão, Histórico e Artístico, mais a Casa de Nhôzinho (artesão maranhense, mestre em talhas), são algumas das belezas a serem conhecidas a pé. As comidas típicas, para quem gosta de experimentar, são os peixes e frutos do mar da região, a carne de sol e o arroz de cuxá (à base de mandioca e camarão seco, misturados ao arroz), além das frutas e dos respectivos sorvetes e sucos naturais, cujos principais são o cupuaçu e o bacuri. Duas gulodices locais marcantes são o sorvete de côco verde, muito vendido nas praias, e o guaraná jesus, feito de guaraná acrescido com canela e cravo, adocicado e cor-de-rosa. Por fim, São Luís nos brinda com um artesanato local feito com muita renda, fibra e cerâmica, e muita música e dança, esta bastante representada pelo bumba-meu-boi, que, além de um ritmo musical forte, tem uma dança contagiante, aos quais se juntam as cores vivas das fantasias. Destaco ainda a religiosidade do maranhense, bem afro-brasileira, praticada nos terreiros de tambor de crioula e tambor de mina. São Luís é algo diferente, de um ecletismo impressionante, tendo em sua cultura a variável do conquistador francês, que lá esteve durante anos e que também contribuiu para essa cidade espetacular, viva, alegre e amiga que é São Luís do Maranhão.Passeio o local Cinco estrelas.Madeira


O belíssimo Palácio dos Leões

segunda-feira, 14 de julho de 2008

viagens-madeira-comentários(Paraná/interior)


A taça de arenito em Vila Velha: impressionante, não?


Se Curitiba é uma maravilha, em especial no campo cultural, o restante do Paraná não é menos maravilhoso. Se as praias não o são, em comparação com as demais do Brasil (à exceção da Ilha do Mel), Caiobá, Matinhos e Guaratuba servem para os mais próximos a elas freqüentarem-nas. Em compensação, o interior é dos mais ricos em cultura e em atrações de todo o tipo. Foz do Iguaçu é covardia, uma maravilha do mundo, a maior e mais bela queda d´água deste planeta, seja em quantidade líquida, seja em beleza. Imperdível, em especial um passeio de helicóptero sobre as quedas. Perdemos os sete saltos de Guaíra em troca do lago de Itaipu, mas a causa foi nobre (eletricidade), e o lago é belo; uma visita à usina de Itaipu também é imprescindível, pela riqueza de conhecimento técnico daquele complexo gigantesco de geração de energia. Hotéis suntuosos, aeroporto internacional e passeios naturais - e uma visita, para ser lesado (seja nas compras, seja no cassino), ao lado paraguaio - fazem parte de uma ida à Foz. No roteiro terrestre até lá, Ponta Grossa, Londrina e Maringá mostram a pujança do Paraná, pela riqueza das cidades, pela alimentação farta e gostosa, pela quantidade de atrações que nos mostram. O Parque Estadual de Vila Velha e suas formações de arenito são impressionantes obras da natureza, esculpidas por séculos e séculos. A pequena Lapa, Morretes, Antonina e Paranaguá, este um dos principais portos do país, nos dão toda a história da colonização portuguesa, sendo verdadeiras aulas de campo, históricas. A descida pela Serra do Mar, de Curitiba para Paranaguá, com as paradas em Morretes, Antonina e no mirante do Cadeado, a meio da viagem, é de uma beleza impressionante. Comer bem, ser bem tratado, conhecer um cadinho de culturas (portuguesa, alemã - com várias colônias bem interioranas, onde ainda praticamente só se fala alemão, e que fabricam a grapa, uma cachaça forte de matar, com frutas na base -, italiana - ah!, os restaurantes de Santa Felicidade... -, japonesa - município de Assaí), enfim, uma diversificação cultural, mas unida e respeitosa, em um estado em que residi por dois anos, que conheci e vivenciei neste tempo, principalmente esse interior, e que aprendi a admirar por tudo que ele nos mostra e entrega.Passeios e locais Cinco estrelas.Valeu Paraná!


Cortando a maravilhosa Serra do Mar, a caminho de Paranaguá

domingo, 13 de julho de 2008

viagens-madeira-comentários(Curitiba)



Curitiba: lá residi por dois anos. Cidade tremendamente organizada, povo educado, alimentação de primeira e farta, organização citadina, na vanguarda de todas as demais cidades do país, cidades que há anos começaram a imitá-la. Rua de pedestres; rua vinte e quatro horas; corredor exclusivo para ônibus; região específica para restaurantes (Santa Felicidade); parques e passeios públicos organizados; limpeza urbana padrão; enfim, uma série infinda de inovações urbanas, criadas por e em Curitiba. Passeios maravilhosos, feitos em um ônibus de turismo, uma jardineira, que nos leva a locais gostosos, diferentes, não encontrados na maioria das cidades, e que recomendo, tais como o Teatro Ópera do Arame, o Teatro Paiol (um teatro de arena), o secular Teatro Guaíra, os museus Oscar Niemeyer e o Ferroviário, que mostra a história da ferrovia no estado, o Espaço Perfume, que mostra praticamente tudo sobre olores e seus frascos, e um museu incomum, o Estação Natureza, que mostra os ambientes brasileiros da Amazônia, da Mata Atlântica, do cerrado, da caatinga e do pantanal, todos imperdíveis, a rua das Flores, com um comércio feérico e lojas de doces inigualáveis, a rua vinte e quatro horas, com lojas que nunca fecham, a Torre Panorâmica, de onde se avista, em um raio de 360 graus, toda a cidade, os parques de um verde forte, como o Tanguá, o Tingui e o Barigui (os parques que os curitibanos, nos dias de sol, freqüentam com alegria são o Bosque do Papa João Paulo II, o Bosque Alemão e o Jardim Botânico, este com uma grande estufa de paredes transparentes). É um clima bem frio, que leva o próprio curitibano a se gozar, dizendo que em Curitiba só existem duas estações: o inverno e a rodo-ferroviária. Como atração especial, cito o passeio de trem pela Serra do Mar, descendo de Curitiba para Paranaguá e passando por Morretes, com uma parada no mirante do Cadeado. Curitiba é linda e recomendada para morar ou passear; neste caso, escolha a primavera, quando ainda mais bela fica a cidade.Passeio elocais Cinco estrelas.Madeira

sexta-feira, 11 de julho de 2008

viagens-madeira-comentários(Distrito Federal/Brasilia)



Brasília: uma, a cidade que conheci e vi crescer, bem no seu início de vida, cheia de poeira e de uma febre de construções; e outra, a moderna, a pujante, com cidades-satélites totalmente diferentes do Plano Piloto, mas parecidas com as demais cidades brasileiras. Nasci no antigo Distrito Federal (Rio de Janeiro, à época sede do governo do Brasil), e fiz-me profissionalmente no novo Distrito Federal, Brasília. Bem, Brasília é cidade para se chegar e estranhar (salvo os que lá nascem); falo do Plano Piloto, sede dos poderes da República. Ao chegar, um susto: cadê as esquinas com bares, resturantes, comércio? Cadê as ruas, em paralelo ou em perpendicular? Cadê a padaria, o bar ao lado da porta de casa? Não existem, pois ela é bem diferente nesse aspecto, em virtude da visão socialista (aqui não cabe discutir este ponto) que inspirou sua construção. Estamos na terra das superquadras, onde teoricamente ter-se-ia tudo, não precisando sair das mesmas para nada. Cadê as ruas bucólicas, com as casas ou aptos, cada um com sua forma, cada um com a cara do dono? Não existem, pois todas as casas e aptos são iguais na concepção e no desenho. Mas Brasília, após esse choque visual e cultural, é apaixonante. Fins de semana e feriados tranquilos, clubes excelentes (O Minas-Brasília era o nosso preferido), restaurantes divinos, para todos os gostos e preços, locais gostosos para se passear, nas proximidades, e parques públicos grandiosos para as crianças; o Lago do Paranoá, para passeios lacustres, a capelinha de Dom Bosco, perto da represa do Paranoá, a piscina de ondas, a primeira pública do país, os arredores de cinturão verde, onde compram-se, principalmente pelas mãos de imigrantes japoneses, verduras e legumes de primeira qualidade; o próprio Plano Piloto, com a Esplanada dos Ministérios, a Catedral Metropolitana, os museus, a praça dos Três Poderes, os palácios governamentais e os hotéis de luxo... Enfim, Brasília é um passeio que nenhum brasileiro deve deixar de fazer. É diferente, é bonita. É Brasília, coração do nosso Brasil, minha residência por muitos anos, e minha base profissional.Passeio e local Cinco estrelas. Valeu Brasília.

quinta-feira, 10 de julho de 2008

viagens-madeira-comentários(Estado do Rio de Janeiro/interior)


Palácio Quitandinha, Petrópolis


A cidade do Rio de Janeiro é maravilhosa, mas o interior também o é, aqui interior entendido como todo o Estado. As cidades litorâneas e suas praias, que se estendem para o norte e o sul, são belíssimas, e algumas internacionalmente buscadas. Na direção de São Paulo estive várias vezes, e são suas cidades de uma beleza extasiante, aquelas que formam a chamada costa verde; tais cidades são Mangaratiba e Rio das Pedras, com resorts maravilhosos, onde a vida é efetivamente de rei, e o meu preferido é o Club Med, passando por Angra dos Reis, ponto de parada dos cruzeiros marítimos e com belos passeios de escuna, não esquecendo uma esticadinha até Ilha Grande (que praias!), e por fim chegando à histórica Paraty, dona de pousadas antigas deliciosas, ideal para passeios tranquilos a pé e de barco. Na direção norte a marcante Saquarema, um dos paraísos brasileiros para surfistas, e as preferidas dos cariocas para veraneio, pela proximidade e pelo bucolismo: Arraial do Cabo, Cabo Frio, São Pedro da Aldeia (base da aviação naval brasileira), a Búzios de Brigitte Bardot e Rio das Ostras. Tudo e todos locais cinematográficos, e para o meu gosto ideais e melhores fora da alta temporada, se não só é bom para os jovens, pois é um agito só. As maravilhas do Rio estendem-se também (e eu gosto mais) às montanhas. O clima é mais gostoso, a comida é deliciosa, os hotéis excelentes, e aí se destacam as cidades mais próximas como Petropólis (saudades do Quitandinha, onde ia com meus pais), Teresopólis (hotel Le Canton), Friburgo (hotel Sans-Souci), Itatiaia, Penedo (de origem finlandesa, onde podemos comer a tilápia mais gostosa do mundo), Conservatória (cidade das serenatas). Por fim, Engenheiro Passos, a caminho das estações de águas mineiras, do inesquecível Hotel Fazenda Três Pinheiros. O estado do Rio de Janeiro é imperdível para encher os olhos de belezas naturais e locais gostosos, e para todo tipo de expectativa.Passeios e locais Cinco Estrelas. Madeira


Parque Nacional do Itatiaia

quarta-feira, 9 de julho de 2008

viagens-madeira-comentários(Rio de Janeiro)



Rio de Janeiro: esta viagem, minha primeira, foi feita através de um espermatozóide de meu pai para um óvulo de minha mãe, no início de 1939. Rio de Janeiro, Cidade Maravilhosa, que já foi capital federal, capital do Estado da Guanabara e, por fim, capital do estado do Rio de Janeiro, minha cidade-berço, que acolheu-me na Tijuca, próximo à Praça Saens Pena. É ousadia minha falar do Rio, pois ele é cantado, declamado e proseado por artistas e escritores do mais alto jaez, nacionais e estrangeiros. Rio, que não é mais o Rio de minhas infância e adolescência, das noites com as famílias nas calçadas, conversando, das festas de quinze anos com retorno a pé ou de bonde, de madrugada, dos carnavais com lança-perfume, serpentina e confete, dos desfiles das grandes sociedades na avenida Rio Branco, mas que continua lindo e diferente. Rio da Quinta da Boa Vista, do Alto da Boa Vista com a cascatinha, da curva do Joá, com a vista deslumbrante da Barra da Tijuca, de Copacabana, sempre a princesinha do mar, com as mais lindas mulheres do mundo. Rio que em um dia de sol consegue brilhar tanto como o astro-rei. Rio da Baía de Guanabara, com a Ilha dos Amores, Paquetá, bucólica, entregue a um ritmo de vida que não mais existe e por isso nunca olvidado. Rio da vida noturna, dos bares e restaurantes agitados, da presença de turistas maravilhados, do Maracanã cheio de bandeiras onduladas por mãos de torcedores fanáticos, de conduções apinhadas de trabalhadores que buscam equilibrar-se duplamente, nas dificuldades dos meios de transportes e nas da vida laboral. Rio das boas peças de teatro, de artistas famosos, que nos encantam com sua arte. Rio das chegadas belíssimas de avião, por sobre a Baía, baía esta também do navio que lhe adentra, deixando estrangeiros abobalhados com seu fulgor. Rio do carioca alegre, folgazão, que perde o amigo, mas não perde a ocasião de uma gozação. Rio do Pão de Açúcar e seu bondinho, que permite mais uma vista estupenda, e Rio abençoado pelo Cristo Redentor. Uma Cidade Maravilhosa, apesar de tudo, contra tudo e contra todos, sejam bandidos ou governantes ineptos. Rio, meu berço, obrigado por seres tão acolhedor e tão belo.Passeio e local Cinco Estrelas.Madeira

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